O sistema político romano
O Senado era uma assembleia permanente formada pelos cidadãos mais prestigiados de Roma. Este órgão validava leis, controlava o Tesouro, administrava províncias e decidia sobre política externa, além de supervisionar as Magistraturas.
As Magistraturas representavam os altos cargos do Estado, atribuídos por eleição com mandato de um ano. Incluíam cônsules (chefia do governo e exército), pretores (justiça), edis (fiscalização urbana), questores (finanças), tribunos da plebe (defesa dos direitos plebeus) e censores (recenseamento). Em situações extraordinárias, podia ser nomeado um ditador por seis meses.
Os Comícios eram assembleias populares representativas do povo romano. Sua principal função era eleger magistrados e aprovar leis propostas por estes. Este sistema tripartido manteve o equilíbrio de poder durante o período republicano.
Com a chegada do regime imperial, o imperador passou a controlar as Magistraturas, modificar a composição do Senado e nomear funcionários de alto escalão, governadores e generais. Esta centralização de poder transformou profundamente a estrutura política romana.
💡 Sabia que? O título "Augusto" recebido por Octávio em 27 a.C. transformou-o não apenas no primeiro imperador, mas também num objeto de culto e veneração em todo o império!