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A Consolidação dos Estados e as Dinâmicas Econômicas dos Séculos XVII e XVIII

15

0

R

Raquel Francisco

28/11/2025

História

TRIUNFO DOS ESTADOS E DIÂMICAECONÓMICAS NOS SÉCULOS XVII E XVIII

761

28 de nov. de 2025

12 páginas

A Consolidação dos Estados e as Dinâmicas Econômicas dos Séculos XVII e XVIII

R

Raquel Francisco

@raquelfran_vwoly

A economia europeia nos séculos XVII e XVIII foi marcada... Mostrar mais

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TRIUNFO DOS ESTADOS E DIAMICA
ECONÓMICAS NOS SÉCULOS XVII E XVIII
Reforço das economias nacionais e tentativas de
controlo do comércio
O tem

Reforço das Economias Nacionais e o Comércio Oceânico

O grande comércio oceânico dos séculos XVII e XVIII foi dominado pelo capitalismo comercial, um sistema económico caracterizado pela busca do lucro máximo e pelo espírito de concorrência. O comércio tornou-se o motor do desenvolvimento económico europeu.

Um dos pilares deste sistema foi o comércio triangular, um circuito que conectava Europa, África e América. Este modelo comercial alimentava as colónias americanas com mão-de-obra escrava africana, necessária para as plantações e explorações mineiras. O tráfico negreiro transportou enormes contingentes de africanos para a América, principalmente das costas da Guiné, Angola e Moçambique.

Neste contexto, surgiu o mercantilismo, uma teoria económica que defendia a forte intervenção do Estado na economia. O objetivo principal era aumentar a riqueza nacional, medida pela quantidade de metais preciosos acumulados. Para isso, implementaram-se medidas proteccionistas que impediam a livre circulação de mercadorias e concediam privilégios a indústrias nacionais.

⚠️ Atenção! O mercantilismo não era apenas uma teoria económica, mas uma estratégia de poder nacional. Os países que melhor implementaram estas políticas, como Inglaterra e França, tornaram-se as grandes potências europeias.

TRIUNFO DOS ESTADOS E DIAMICA
ECONÓMICAS NOS SÉCULOS XVII E XVIII
Reforço das economias nacionais e tentativas de
controlo do comércio
O tem

Práticas Mercantilistas e Políticas Económicas

Segundo o mercantilismo, a riqueza de um Estado media-se pela quantidade de metais preciosos nos seus cofres. O objetivo central era garantir um saldo positivo da balança comercial - exportar mais do que importar - canalizando dinheiro para dentro do reino.

Para implementar esta visão económica, os Estados adotaram várias medidas:

  • Fomento da produção industrial para garantir autossuficiência e aumentar exportações
  • Revisão das tarifas alfandegárias, penalizando produtos estrangeiros e favorecendo os nacionais
  • Reorganização do comércio externo para garantir abastecimento de matérias-primas e escoamento de produtos manufaturados

Na França, o mercantilismo ganhou forma com a criação de manufaturas, grandes unidades de produção que já utilizavam divisão do trabalho e tecnologia específica. O modelo francês também se caracterizou pela formação de companhias monopolistas, associações económicas com direitos exclusivos sobre determinados produtos ou áreas de comércio, como a poderosa Companhia das Índias Orientais.

💡 Sabias que? As companhias monopolistas não eram apenas entidades comerciais! Muitas receberam poderes para conquistar territórios, administrar colónias e até representar o Estado em negociações diplomáticas, funcionando quase como "mini-estados".

TRIUNFO DOS ESTADOS E DIAMICA
ECONÓMICAS NOS SÉCULOS XVII E XVIII
Reforço das economias nacionais e tentativas de
controlo do comércio
O tem

Mercantilismo em França e Inglaterra

Em França, o ministro Colbert foi o grande impulsionador do mercantilismo, fomentando as manufaturas nacionais através de incentivos e privilégios. Suas políticas incluíram:

  • Proteção das produções francesas com pesados direitos sobre importações
  • Introdução de novas indústrias com importação de técnicas e mão-de-obra estrangeira
  • Criação de companhias monopolistas com exclusivos comerciais em determinadas regiões

Em Inglaterra, o mercantilismo foi implementado por Cromwell, que deu especial atenção à marinha e ao setor comercial. A principal medida foi a criação dos Atos de Navegação, destinados a eliminar a concorrência holandesa. Estas leis determinavam que as mercadorias estrangeiras só podiam entrar em Inglaterra em navios ingleses ou do país de origem, reservando para a marinha britânica o transporte de todas as mercadorias coloniais.

A disputa entre as potências europeias levou ao estabelecimento do exclusivo colonial, uma forma de exploração que reservava para a metrópole todos os recursos e mercados coloniais. Esta prática protecionista garantia matérias-primas e produtos exóticos a baixo preço, além de mercados para escoar produtos manufacturados.

🔍 Observação importante: O exclusivo colonial foi uma peça fundamental do mercantilismo, permitindo que as metrópoles controlassem preços e produções coloniais sem enfrentar concorrência externa. É por isso que o controlo das colónias se tornou tão disputado entre as potências europeias!

TRIUNFO DOS ESTADOS E DIAMICA
ECONÓMICAS NOS SÉCULOS XVII E XVIII
Reforço das economias nacionais e tentativas de
controlo do comércio
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Competição Colonial e Hegemonia Britânica

O equilíbrio europeu nos séculos XVII e XVIII foi extremamente frágil, marcado por numerosas guerras. O protecionismo económico e a importância crescente do comércio levaram os soberanos a perceberem que o domínio comercial traduzia-se em poder militar.

Como as medidas protecionistas dificultavam a circulação de mercadorias na Europa, os países voltaram-se para as colónias, adotando sistemas de exclusivo colonial. Neste modelo, o Estado dominador controlava as produções e os preços sem enfrentar a concorrência de outros países.

Após um longo período de conflitos entre as três principais potências (Holanda, Inglaterra e França), a Inglaterra emergiu como a maior potência colonial e marítima da Europa. A vitória na Guerra dos Sete Anos (1756-1763) e o subsequente Tratado de Paris garantiram à Inglaterra a aquisição de territórios em todos os continentes.

O sucesso inglês deveu-se em grande parte aos avanços na agricultura. A produtividade agrícola aumentou substancialmente graças a:

  • Supressão do pousio com o sistema de rotação quadrienal de culturas
  • Mudanças na estrutura da propriedade com o processo de vedações (enclosures)
  • Inovações técnicas no cultivo e seleção de sementes

🌱 Dica útil: O sistema de rotação quadrienal (trigo, nabos, trevo e cevada) foi revolucionário porque eliminou a necessidade de deixar terrenos em pousio, aumentando dramaticamente a produção e disponibilidade de alimentos!

TRIUNFO DOS ESTADOS E DIAMICA
ECONÓMICAS NOS SÉCULOS XVII E XVIII
Reforço das economias nacionais e tentativas de
controlo do comércio
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Crescimento Demográfico e Expansão do Mercado Britânico

O crescimento demográfico da segunda metade do século XVIII foi especialmente intenso na Inglaterra, simultaneamente resultado e motor do desenvolvimento económico. Este fenómeno deveu-se a:

  • Abundância de alimentos e criação de postos de trabalho, aumentando a taxa de natalidade
  • Progressiva diminuição da mortalidade, permitindo um crescimento populacional sustentado
  • Forte migração e êxodo rural para os grandes centros urbanos LondrestornouseamaiorcidadedaEuropanofinaldoseˊculoXVIIILondres tornou-se a maior cidade da Europa no final do século XVIII

A criação de um mercado nacional robusto foi fundamental para o sucesso inglês. A capacidade aquisitiva da procura interna foi favorecida por:

  • Revolução demográfica que trouxe mais consumidores
  • Abolição dos entraves à circulação de produtos (ausência de alfândegas internas)
  • Melhoria dos transportes e desenvolvimento das vias de circulação

Igualmente importante foi o alargamento do mercado externo. Durante o século XVIII, a Inglaterra tornou-se a maior potência económica mundial graças a:

  • Participação no comércio triangular e nos mercados transoceânicos
  • Controlo das produções coloniais (açúcar, pimenta, seda, algodão)
  • Criação de monopólios como a Companhia das Índias Orientais, que permitia aos ingleses manipular preços a seu favor
  • Produção de manufaturas de qualidade a baixo preço

🔄 Conexão importante: O comércio externo e o mercado interno reforçavam-se mutuamente! As colónias forneciam matérias-primas e compravam produtos manufaturados, enquanto o mercado interno garantia escala de produção e capital para investimentos.

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Sistema Financeiro e Arranque Industrial

A superioridade inglesa assentava num sistema financeiro avançado, que facilitava o desenvolvimento económico através de:

  • Criação da bolsa de valores londrina, onde se cotavam as primeiras ações
  • Fundação do Banco de Inglaterra, que emitia notas e garantia circulação de moeda
  • Estabelecimento de dezenas de bancos regionais countrybankscountry-banks
  • Acumulação de metais preciosos (estabilidade da libra esterlina)

Uma nova mentalidade empreendedora foi essencial para o sucesso britânico. O espírito de iniciativa, a política governativa que incentivava o lucro e uma burguesia ativa foram condições favoráveis ao desenvolvimento comercial e ao arranque industrial.

A indústria têxtil liderou a revolução industrial britânica graças a:

  • Aumento da procura interna e externa
  • Abundância de matérias-primas das colónias
  • Inovações técnicas como a lançadeira volante de John Kay, a spinning-jenny de Hargreaves, a water-frame de Arkwright e o tear mecânico de Cartwright

💡 Curiosidade importante: A spinning-jenny de Hargreaves permitia que um único operário controlasse inicialmente 8 fusos simultaneamente. Versões posteriores chegaram a ter 120 fusos, multiplicando drasticamente a produtividade!

No setor metalúrgico, Abraham Darby revolucionou a produção ao utilizar coque em vez de carvão vegetal na fusão do ferro. Esta inovação permitiu reduzir o abate de árvores e tornar o ferro mais barato e resistente, culminando na primeira ponte metálica do mundo em Coalbrookdale.

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A Revolução Industrial e Portugal

A invenção da máquina a vapor por James Watt constituiu o primeiro motor artificial da História. Com ela, foi possível mover teares, martelos, locomotivas e todo tipo de maquinismo que antes dependiam do trabalho humano ou das forças da natureza. A manufatura cedeu lugar à maquinofactura, marcando o início da Revolução Industrial.

A Revolução Industrial consistiu num conjunto de transformações técnicas e económicas iniciadas na Inglaterra na segunda metade do século XVIII, alargando-se posteriormente à Europa e América do Norte. A Grã-Bretanha liderou o mundo em direção a uma nova época: a do capitalismo industrial.

Enquanto isso, Portugal enfrentava dificuldades económicas. No final do século XVII, o país atravessou uma grave crise comercial devido a:

  • Política económica de Colbert (aumento das importações de manufaturas francesas)
  • Concorrência de holandeses, franceses e ingleses na produção colonial
  • Queda nos preços dos produtos coloniais portugueses
  • Diminuição das vendas de sal aos holandeses

Para enfrentar esta crise, D. Luís de Meneses, a partir de 1675, procurou equilibrar a balança comercial portuguesa através de medidas como:

  • Contratação de artífices estrangeiros
  • Concessão de subsídios e privilégios às manufaturas nacionais
  • Criação de leis pragmáticas para controlar o luxo
  • Desvalorização da moeda

⚠️ Ponto crucial: Enquanto a Inglaterra avançava para a Revolução Industrial, Portugal lutava para manter a sua balança comercial. Esta diferença de trajetórias económicas explica em grande parte a subsequente dependência portuguesa face à economia britânica!

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O Ouro Brasileiro e o Tratado de Methuen

A situação económica portuguesa mudou com a descoberta do ouro brasileiro. No final do século XVII, encontraram-se as primeiras jazidas na região das Minas. Os bandeirantes organizaram expedições para:

  • Encontrar novas riquezas no interior brasileiro
  • Descobrir fontes de rendimento para enfrentar a crise económica
  • Explorar o interior do Brasil e delimitar fronteiras além do Tratado de Tordesilhas

A descoberta do ouro trouxe um novo fôlego à economia portuguesa:

  • Aumentou a moeda em circulação
  • Possibilitou o pagamento das importações
  • Infelizmente, também levou ao abandono das políticas de fomento industrial

Os países europeus, especialmente a Inglaterra, intensificaram as relações comerciais com Portugal para captar o ouro brasileiro. Portugal tornou-se um mero ponto de passagem do metal precioso para outros países europeus.

As relações económicas entre Portugal e Inglaterra foram formalizadas no Tratado de Methuen (1703), que permitia a entrada sem restrições dos tecidos de lã ingleses em Portugal, enquanto os vinhos portugueses entravam em Inglaterra com condições favoráveis. Esta situação:

  • Fez Portugal abandonar as restrições às importações
  • Anulou as leis anti-sumptuárias (pragmáticas)
  • Prejudicou o desenvolvimento manufatureiro português
  • Agravou o défice da balança comercial portuguesa (pago com o ouro brasileiro)

🔍 Para refletir: O Tratado de Methuen é frequentemente considerado prejudicial para Portugal. Com ele, o país trocava produtos primários (vinho) por produtos manufaturados (tecidos) - uma relação comercial típica entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos!

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As Bandeiras e o Ouro Brasileiro

Os bandeirantes foram participantes cruciais nas expedições armadas (bandeiras) que percorreram o interior do Brasil à procura de ouro e escravos. Originárias de São Paulo, estas expedições estenderam-se do século XVI ao XVIII e foram fundamentais para o conhecimento do território e a fixação das fronteiras brasileiras.

No final do século XVII, encontraram-se as primeiras jazidas de ouro no interior do Brasil, na região das Minas. Estas descobertas trouxeram consequências importantes:

  • Proporcionaram novas fontes de rendimento face à crise económica
  • Permitiram explorar o interior brasileiro além do Tratado de Tordesilhas
  • Definiram melhor as fronteiras do território brasileiro

Este ouro deu novo impulso à economia portuguesa e possibilitou:

  • Aumento da moeda em circulação (usado para cunhar moedas de ouro)
  • Pagamento das importações, embora tenha contribuído para negligenciar as políticas de industrialização
  • Manutenção do défice comercial, agora pago com o ouro brasileiro

Os países europeus intensificaram relações comerciais com Portugal para captar este ouro. A Inglaterra tornou-se o destino preferencial do metal precioso, especialmente após o Tratado de Methuen (1703), que favoreceu a entrada de tecidos ingleses em Portugal e de vinhos portugueses na Inglaterra.

💰 Facto curioso: O ouro brasileiro que deveria enriquecer Portugal acabou por fortalecer principalmente a economia inglesa. Portugal funcionou como um "funil", por onde o ouro passava rapidamente para financiar o desenvolvimento industrial britânico!

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A Política Económica Pombalina

Em 1750, Portugal enfrentava uma conjuntura económica adversa caracterizada por:

  • Excessiva dependência face à Inglaterra
  • Elevado défice da balança comercial
  • Diminuição do fluxo de ouro e diamantes
  • Dificuldades na colocação de produtos coloniais no mercado internacional
  • Produção manufatureira reduzida e de fraca qualidade
  • Agricultura atrasada e pouco produtiva

Quando D. José ascendeu ao trono, iniciou reformas económicas com objetivos claros:

  • Diminuir as importações e reduzir a dependência dos ingleses
  • Desenvolver a produção manufatureira
  • Retirar o controlo do comércio nacional aos estrangeiros
  • Aumentar a produção agrícola
  • Melhorar a rentabilidade do comércio colonial
  • Equilibrar a balança comercial

Sebastião José de Carvalho e Melo (Marquês de Pombal) aplicou medidas mercantilistas, especialmente:

  1. A criação de companhias comerciais monopolistas apoiadas pelo Estado, como a Companhia para a Agricultura das Vinhas do Alto Douro e a Companhia Geral das Reais Pescas do Algarve, e para o ultramar: Companhia da Ásia, Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão, e Companhia Geral do Pernambuco e Paraíba.

  2. A criação da Junta de Comércio (1735) para regular o comércio ultramarino, garantir e supervisionar a atividade mercantil e fiscalizar o contrabando.

🌟 Importante! As reformas pombalinas representaram a última grande tentativa de aplicar políticas mercantilistas em Portugal. Embora tenham trazido alguma prosperidade, não foram suficientes para reverter a dependência estrutural face à Inglaterra, que se consolidava como potência industrial.

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Tomás R

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Luísa M

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André B

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Paulo T

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Neste contexto, surgiu o mercantilismo, uma teoria económica que defendia a forte intervenção do Estado na economia. O objetivo principal era aumentar a riqueza nacional, medida pela quantidade de metais preciosos acumulados. Para isso, implementaram-se medidas proteccionistas que impediam a livre circulação de mercadorias e concediam privilégios a indústrias nacionais.

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Na França, o mercantilismo ganhou forma com a criação de manufaturas, grandes unidades de produção que já utilizavam divisão do trabalho e tecnologia específica. O modelo francês também se caracterizou pela formação de companhias monopolistas, associações económicas com direitos exclusivos sobre determinados produtos ou áreas de comércio, como a poderosa Companhia das Índias Orientais.

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Mercantilismo em França e Inglaterra

Em França, o ministro Colbert foi o grande impulsionador do mercantilismo, fomentando as manufaturas nacionais através de incentivos e privilégios. Suas políticas incluíram:

  • Proteção das produções francesas com pesados direitos sobre importações
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Em Inglaterra, o mercantilismo foi implementado por Cromwell, que deu especial atenção à marinha e ao setor comercial. A principal medida foi a criação dos Atos de Navegação, destinados a eliminar a concorrência holandesa. Estas leis determinavam que as mercadorias estrangeiras só podiam entrar em Inglaterra em navios ingleses ou do país de origem, reservando para a marinha britânica o transporte de todas as mercadorias coloniais.

A disputa entre as potências europeias levou ao estabelecimento do exclusivo colonial, uma forma de exploração que reservava para a metrópole todos os recursos e mercados coloniais. Esta prática protecionista garantia matérias-primas e produtos exóticos a baixo preço, além de mercados para escoar produtos manufacturados.

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Como as medidas protecionistas dificultavam a circulação de mercadorias na Europa, os países voltaram-se para as colónias, adotando sistemas de exclusivo colonial. Neste modelo, o Estado dominador controlava as produções e os preços sem enfrentar a concorrência de outros países.

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O sucesso inglês deveu-se em grande parte aos avanços na agricultura. A produtividade agrícola aumentou substancialmente graças a:

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A criação de um mercado nacional robusto foi fundamental para o sucesso inglês. A capacidade aquisitiva da procura interna foi favorecida por:

  • Revolução demográfica que trouxe mais consumidores
  • Abolição dos entraves à circulação de produtos (ausência de alfândegas internas)
  • Melhoria dos transportes e desenvolvimento das vias de circulação

Igualmente importante foi o alargamento do mercado externo. Durante o século XVIII, a Inglaterra tornou-se a maior potência económica mundial graças a:

  • Participação no comércio triangular e nos mercados transoceânicos
  • Controlo das produções coloniais (açúcar, pimenta, seda, algodão)
  • Criação de monopólios como a Companhia das Índias Orientais, que permitia aos ingleses manipular preços a seu favor
  • Produção de manufaturas de qualidade a baixo preço

🔄 Conexão importante: O comércio externo e o mercado interno reforçavam-se mutuamente! As colónias forneciam matérias-primas e compravam produtos manufaturados, enquanto o mercado interno garantia escala de produção e capital para investimentos.

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ECONÓMICAS NOS SÉCULOS XVII E XVIII
Reforço das economias nacionais e tentativas de
controlo do comércio
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Sistema Financeiro e Arranque Industrial

A superioridade inglesa assentava num sistema financeiro avançado, que facilitava o desenvolvimento económico através de:

  • Criação da bolsa de valores londrina, onde se cotavam as primeiras ações
  • Fundação do Banco de Inglaterra, que emitia notas e garantia circulação de moeda
  • Estabelecimento de dezenas de bancos regionais countrybankscountry-banks
  • Acumulação de metais preciosos (estabilidade da libra esterlina)

Uma nova mentalidade empreendedora foi essencial para o sucesso britânico. O espírito de iniciativa, a política governativa que incentivava o lucro e uma burguesia ativa foram condições favoráveis ao desenvolvimento comercial e ao arranque industrial.

A indústria têxtil liderou a revolução industrial britânica graças a:

  • Aumento da procura interna e externa
  • Abundância de matérias-primas das colónias
  • Inovações técnicas como a lançadeira volante de John Kay, a spinning-jenny de Hargreaves, a water-frame de Arkwright e o tear mecânico de Cartwright

💡 Curiosidade importante: A spinning-jenny de Hargreaves permitia que um único operário controlasse inicialmente 8 fusos simultaneamente. Versões posteriores chegaram a ter 120 fusos, multiplicando drasticamente a produtividade!

No setor metalúrgico, Abraham Darby revolucionou a produção ao utilizar coque em vez de carvão vegetal na fusão do ferro. Esta inovação permitiu reduzir o abate de árvores e tornar o ferro mais barato e resistente, culminando na primeira ponte metálica do mundo em Coalbrookdale.

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A Revolução Industrial e Portugal

A invenção da máquina a vapor por James Watt constituiu o primeiro motor artificial da História. Com ela, foi possível mover teares, martelos, locomotivas e todo tipo de maquinismo que antes dependiam do trabalho humano ou das forças da natureza. A manufatura cedeu lugar à maquinofactura, marcando o início da Revolução Industrial.

A Revolução Industrial consistiu num conjunto de transformações técnicas e económicas iniciadas na Inglaterra na segunda metade do século XVIII, alargando-se posteriormente à Europa e América do Norte. A Grã-Bretanha liderou o mundo em direção a uma nova época: a do capitalismo industrial.

Enquanto isso, Portugal enfrentava dificuldades económicas. No final do século XVII, o país atravessou uma grave crise comercial devido a:

  • Política económica de Colbert (aumento das importações de manufaturas francesas)
  • Concorrência de holandeses, franceses e ingleses na produção colonial
  • Queda nos preços dos produtos coloniais portugueses
  • Diminuição das vendas de sal aos holandeses

Para enfrentar esta crise, D. Luís de Meneses, a partir de 1675, procurou equilibrar a balança comercial portuguesa através de medidas como:

  • Contratação de artífices estrangeiros
  • Concessão de subsídios e privilégios às manufaturas nacionais
  • Criação de leis pragmáticas para controlar o luxo
  • Desvalorização da moeda

⚠️ Ponto crucial: Enquanto a Inglaterra avançava para a Revolução Industrial, Portugal lutava para manter a sua balança comercial. Esta diferença de trajetórias económicas explica em grande parte a subsequente dependência portuguesa face à economia britânica!

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O Ouro Brasileiro e o Tratado de Methuen

A situação económica portuguesa mudou com a descoberta do ouro brasileiro. No final do século XVII, encontraram-se as primeiras jazidas na região das Minas. Os bandeirantes organizaram expedições para:

  • Encontrar novas riquezas no interior brasileiro
  • Descobrir fontes de rendimento para enfrentar a crise económica
  • Explorar o interior do Brasil e delimitar fronteiras além do Tratado de Tordesilhas

A descoberta do ouro trouxe um novo fôlego à economia portuguesa:

  • Aumentou a moeda em circulação
  • Possibilitou o pagamento das importações
  • Infelizmente, também levou ao abandono das políticas de fomento industrial

Os países europeus, especialmente a Inglaterra, intensificaram as relações comerciais com Portugal para captar o ouro brasileiro. Portugal tornou-se um mero ponto de passagem do metal precioso para outros países europeus.

As relações económicas entre Portugal e Inglaterra foram formalizadas no Tratado de Methuen (1703), que permitia a entrada sem restrições dos tecidos de lã ingleses em Portugal, enquanto os vinhos portugueses entravam em Inglaterra com condições favoráveis. Esta situação:

  • Fez Portugal abandonar as restrições às importações
  • Anulou as leis anti-sumptuárias (pragmáticas)
  • Prejudicou o desenvolvimento manufatureiro português
  • Agravou o défice da balança comercial portuguesa (pago com o ouro brasileiro)

🔍 Para refletir: O Tratado de Methuen é frequentemente considerado prejudicial para Portugal. Com ele, o país trocava produtos primários (vinho) por produtos manufaturados (tecidos) - uma relação comercial típica entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos!

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As Bandeiras e o Ouro Brasileiro

Os bandeirantes foram participantes cruciais nas expedições armadas (bandeiras) que percorreram o interior do Brasil à procura de ouro e escravos. Originárias de São Paulo, estas expedições estenderam-se do século XVI ao XVIII e foram fundamentais para o conhecimento do território e a fixação das fronteiras brasileiras.

No final do século XVII, encontraram-se as primeiras jazidas de ouro no interior do Brasil, na região das Minas. Estas descobertas trouxeram consequências importantes:

  • Proporcionaram novas fontes de rendimento face à crise económica
  • Permitiram explorar o interior brasileiro além do Tratado de Tordesilhas
  • Definiram melhor as fronteiras do território brasileiro

Este ouro deu novo impulso à economia portuguesa e possibilitou:

  • Aumento da moeda em circulação (usado para cunhar moedas de ouro)
  • Pagamento das importações, embora tenha contribuído para negligenciar as políticas de industrialização
  • Manutenção do défice comercial, agora pago com o ouro brasileiro

Os países europeus intensificaram relações comerciais com Portugal para captar este ouro. A Inglaterra tornou-se o destino preferencial do metal precioso, especialmente após o Tratado de Methuen (1703), que favoreceu a entrada de tecidos ingleses em Portugal e de vinhos portugueses na Inglaterra.

💰 Facto curioso: O ouro brasileiro que deveria enriquecer Portugal acabou por fortalecer principalmente a economia inglesa. Portugal funcionou como um "funil", por onde o ouro passava rapidamente para financiar o desenvolvimento industrial britânico!

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A Política Económica Pombalina

Em 1750, Portugal enfrentava uma conjuntura económica adversa caracterizada por:

  • Excessiva dependência face à Inglaterra
  • Elevado défice da balança comercial
  • Diminuição do fluxo de ouro e diamantes
  • Dificuldades na colocação de produtos coloniais no mercado internacional
  • Produção manufatureira reduzida e de fraca qualidade
  • Agricultura atrasada e pouco produtiva

Quando D. José ascendeu ao trono, iniciou reformas económicas com objetivos claros:

  • Diminuir as importações e reduzir a dependência dos ingleses
  • Desenvolver a produção manufatureira
  • Retirar o controlo do comércio nacional aos estrangeiros
  • Aumentar a produção agrícola
  • Melhorar a rentabilidade do comércio colonial
  • Equilibrar a balança comercial

Sebastião José de Carvalho e Melo (Marquês de Pombal) aplicou medidas mercantilistas, especialmente:

  1. A criação de companhias comerciais monopolistas apoiadas pelo Estado, como a Companhia para a Agricultura das Vinhas do Alto Douro e a Companhia Geral das Reais Pescas do Algarve, e para o ultramar: Companhia da Ásia, Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão, e Companhia Geral do Pernambuco e Paraíba.

  2. A criação da Junta de Comércio (1735) para regular o comércio ultramarino, garantir e supervisionar a atividade mercantil e fiscalizar o contrabando.

🌟 Importante! As reformas pombalinas representaram a última grande tentativa de aplicar políticas mercantilistas em Portugal. Embora tenham trazido alguma prosperidade, não foram suficientes para reverter a dependência estrutural face à Inglaterra, que se consolidava como potência industrial.

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João S

utilizador iOS

Esta app é realmente incrível. Há tantas anotações de estudo e ajuda [...]. A minha disciplina problemática é Francês, por exemplo, e a app tem muitas opções de ajuda. Graças a esta app, melhorei o meu Francês. Eu recomendo a qualquer pessoa.

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utilizadora Android

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Ana

utilizadora iOS

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Tomás R

utilizador iOS

Sempre foi um desafio encontrar todas as informações importantes para os meus trabalhos – desde que comecei a usar a Knowunity, posso simplesmente fazer upload do meu conteúdo e aproveitar os resumos dos outros, o que me ajuda muito com a organização.

Luísa M

utilizadora Android

Eu frequentemente sentia que não tinha uma visão geral suficiente ao estudar, mas desde que comecei a usar o Knowunity, isso não acontece mais – faço upload do meu conteúdo e encontro sempre resumos úteis na plataforma, o que torna meu aprendizado muito mais fácil.

David F

utilizador iOS

O app é simplesmente incrível! Só preciso digitar o tema na barra de pesquisa e recebo a resposta super rápido. Não preciso assistir 10 vídeos no YouTube para entender algo, então economizo meu tempo. Super recomendo!

Marco O

utilizador Android

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André B

utilizador Android

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Júlia S

utilizadora Android

Estava constantemente stressado com todo o material de estudo, mas desde que comecei a usar a Knowunity, carrego as minhas coisas e vejo os resumos dos outros - isto ajuda-me a gerir tudo melhor e é muito menos stressante.

Marco B

utilizador iOS

Foi sempre complicado encontrar os materiais certos para os meus trabalhos. Agora faço upload das minhas anotações na Knowunity e vejo os melhores resumos dos outros - isto realmente ajudou-me a entender tudo mais rápido e melhora as minhas notas.

Sarah L

utilizadora Android

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Paulo T

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