Das Instituições Republicanas ao Poder Imperial
Durante o período republicano, Roma era governada por três poderes principais: o Senado (assembleia composta pelos cidadãos mais prestigiados), os Comícios (assembleias populares que elegiam magistrados e aprovavam leis) e as Magistraturas (cargos executivos).
As magistraturas incluíam funções como:
- Cônsules: chefia do governo e do exército
- Pretores: aplicação da justiça
- Edis: fiscalização dos mercados e conservação de edifícios
- Questores: gestão das finanças
- Tribunos da plebe: defesa dos direitos dos plebeus
Este sistema funcionava bem para uma cidade-estado, mas tornou-se inadequado para administrar um vasto império. No século I a.C., a instabilidade política e as guerras civis levaram ao desejo popular de um líder forte que restaurasse a ordem.
Foi neste contexto que surgiu Octávio, sobrinho de Júlio César, que se tornou o primeiro imperador romano 27a.C.−14d.C., iniciando uma nova era na história romana. Embora mantivesse as instituições republicanas formalmente, o poder real passou a concentrar-se nas mãos do imperador.
Reflexão importante: A transição da república para o império não foi uma ruptura abrupta, mas uma transformação gradual em que as antigas instituições perderam poder real enquanto mantinham aparência de autoridade!