Os Limites da Democracia Antiga e a Cultura Ateniense
Apesar de ser mais participativa que as democracias modernas, a democracia ateniense tinha sérias limitações. Os cidadãos, únicos com direitos políticos, eram uma minoria da população. A maior parte dos habitantes de Atenas estava excluída da participação política.
Na base da estrutura social estavam os escravos, considerados propriedade, sem direitos ou garantias. Não podiam possuir bens ou constituir família legalmente. Os metecos (estrangeiros residentes) formavam um grupo heterogéneo dedicado ao comércio e artesanato. Apesar de pagarem impostos e servirem no exército, não tinham direitos políticos nem podiam casar-se com cidadãos ou possuir terras. As mulheres viviam numa condição social inferior, dependentes dos homens e afastadas da vida pública, passando a maior parte do tempo no gineceu (parte da casa reservada às mulheres).
A cultura ateniense refletia-se em manifestações cívico-religiosas que fortaleciam a coesão social. As Grandes Panateneias, Grandes Dionisíacas e os Jogos eram celebrações importantes em honra dos vários deuses. A arquitetura grega destacava-se pelas colunas características: dórica (robusta e simples), jónica (mais elegante, com volutas) e coríntia (decorada com folhas de acanto).
💡 A escultura grega é considerada revolucionária porque, ao contrário das civilizações anteriores, buscava representar o corpo humano com proporções realistas, harmonia e movimento, refletindo o ideal de beleza e perfeição física!
A escultura grega, destinada a honrar deuses, heróis e atletas, buscava a proporção, harmonia e perfeição. Demonstrando grande conhecimento anatómico, retratava o corpo humano com elegância, beleza e movimento, expressando os ideais estéticos gregos.