Áreas Metropolitanas e Desafios Urbanos
O crescimento urbano estende-se além dos subúrbios através da periurbanização - surgimento de funções urbanas em áreas rurais contíguas à cintura suburbana, criando um padrão descontínuo. Mais distante ocorre a rurbanização, com pessoas e atividades urbanas deslocando-se para pequenas cidades e vilas rurais.
Em Portugal, a suburbanização desenvolveu-se principalmente no litoral e ao redor de Lisboa e Porto, seguindo as principais vias de comunicação. Este processo gerou emprego, crescimento demográfico e diversificação de serviços, levando muitos aglomerados suburbanos a serem elevados a cidades. Para gerir este crescimento, foram criadas as Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto (1991) e as Comunidades Intermunicipais.
Este dinamismo urbano também traz consequências negativas, como movimentos pendulares mais intensos e distantes, aumento do trânsito e da poluição, maiores custos e tempo nas deslocações diárias, e pressão urbanística sobre áreas rurais e florestais, reduzindo a biodiversidade.
⚠️ Importante! As deslocações pendulares nas áreas metropolitanas já não seguem apenas o padrão tradicional periferia-centro, mas também ocorrem em sentido inverso e entre diferentes pontos das áreas metropolitanas, criando redes de mobilidade mais complexas.