Modernização da Frota e Infraestruturas Portuárias
A dimensão da frota e as técnicas utilizadas são fundamentais para a eficiência da pesca. Em Portugal, predominam as pequenas embarcações de madeira com reduzida tonelagem de arqueação bruta (TAB), limitando a atividade à pesca local com técnicas tradicionais.
Até 1985, o investimento na atividade piscatória foi praticamente inexistente, agravando a degradação da frota portuguesa. Com a entrada na UE, a situação mudou graças aos apoios dos fundos estruturais como o FEOGA, que permitiram adquirir barcos modernos e equipamentos avançados de navegação e captura.
O governo português, através do IFADAP, também tem subsidiado o setor. Estes investimentos resultaram numa frota mais moderna, equipada com sistemas de deteção de cardumes, aparelhos de captura eficientes e sistemas de conservação do pescado em alto mar.
Portugal possui numerosos portos pesqueiros, mas a maioria está mal equipada. No continente, destacam-se seis portos com descargas significativas Leixões/Matosinhos, Peniche, Sesimbra, Olhão, Portimão e Sines. Nas regiões autónomas, são relevantes o porto do Funchal (Madeira) e o porto de São Miguel (Açores).
Dica! Apesar dos desafios, as infraestruturas portuárias portuguesas têm recebido investimentos para modernização de lotas, instalação de redes de conservação e refrigeração, melhorias nas acessibilidades e construção de molhes de proteção.