Reformas da PAC
A primeira reforma significativa da PAC ocorreu em 21 de maio de 1992, com objetivos claros: redução dos preços, diminuição dos custos, decréscimo dos excedentes, redução das assimetrias entre estados-membros, manutenção da população agrícola e valorização do meio ambiente. A reforma introduziu o conceito de "pagar para não produzir" (set aside), diminuindo o apoio à produção e compensando os agricultores pela descida dos preços.
Apesar de alguns resultados positivos, mantiveram-se problemas como ineficiência na aplicação dos apoios, intensificação dos problemas ambientais e aumento nas diferenças de rendimento entre agricultores. Isso levou a uma nova reforma em 1999, no âmbito da Agenda 2000.
A reforma de 1999 reforçou as alterações feitas em 1992 e introduziu novos objetivos prioritários: melhorar a competitividade da agricultura, desenvolver o meio rural (estabelecido como o segundo pilar da PAC), aumentar a segurança e qualidade alimentar, garantir o bem-estar dos animais, e promover métodos de produção compatíveis com exigências ecológicas.
🌍 A evolução da PAC reflete uma mudança fundamental na visão europeia sobre agricultura: de uma abordagem inicial focada apenas em produção e rendimento, para uma visão mais holística que inclui sustentabilidade ambiental, desenvolvimento rural e bem-estar animal.