A Política Agrícola Comum
A Política Agrícola Comum (PAC) é um dos pilares do Tratado de Roma (1957), embora as primeiras medidas só tenham surgido em 1962. Nessa altura, os países comunitários apresentavam grande dependência do estrangeiro quanto ao aprovisionamento de produtos agroalimentares.
Em 1962 foi criado o Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola (FEOGA), dividido em duas secções: a de "Orientação", que contribui para reformas estruturais e desenvolvimento rural, e a de "Garantia", que financia as despesas relativas à organização comum dos mercados.
Os objetivos iniciais da PAC incluíam aumentar a produção agrícola, melhorar o nível de vida dos agricultores, assegurar preços razoáveis dos produtos e proteger os produtos comunitários da concorrência estrangeira. Apesar de alcançar grande parte destes objetivos, surgiram consequências negativas como excedentes agrícolas e degradação ambiental.
Em 1992, uma reforma da PAC introduziu medidas para controlar a produção (redução dos preços), apoiar o rendimento dos agricultores (subsídios diretos), acabar com os excedentes diminuic\ca~odaaˊreacultivada−setaside, evitar o êxodo rural preˊ−reformaseapoioajovensagricultores e valorizar o ambiente (incentivos à agricultura biológica e redução de químicos).
💡 As reformas da PAC têm procurado equilibrar a produtividade com a sustentabilidade ambiental. Conhecer estas políticas pode ajudar-te a compreender as mudanças nas paisagens rurais que observas!