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473

14 de dez. de 2025

12 páginas

Filosofia 11: Resumo sobre Teoria do Conhecimento

I

Inês Castanheira

@inscastanheira

A Teoria do Conhecimento (epistemologia) é um ramo da Filosofia... Mostrar mais

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# Teoria do conhecimento
(epistemologia ou grosiologia)
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Disciplina Filosófica que estuda o conhecimento,
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Teoria do Conhecimento: Conceitos Fundamentais

A epistemologia é a disciplina filosófica que estuda o conhecimento, procurando responder a questões sobre sua origem, possibilidade e fundamento. Entre os principais problemas que ela aborda estão: o que é o conhecimento, quais tipos existem, se o conhecimento é realmente possível, e quais são suas fontes principais.

O conhecimento representa uma relação entre um sujeito cognoscente (aquele que conhece) e um objeto (aquilo que é conhecido). Nesta relação, o sujeito apreende o objeto com base nas suas capacidades cognitivas e constrói uma representação mental da realidade, que varia conforme o contexto.

Desde Platão, o conhecimento é tradicionalmente definido como crença verdadeira justificada. Esta definição implica que para saberes algo verdadeiramente, precisas acreditar nessa informação, ela precisa ser verdadeira, e deves ter boas razões para acreditar nela.

Atenção! Conhecer não é apenas ter informação, mas sim compreender algo com base em justificações adequadas. O simples "achar que sabe" não é suficiente para o conhecimento autêntico.

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Tipos de Conhecimento e a Teoria CVJ

Existem diferentes tipos de conhecimento, cada um com características próprias. O conhecimento proposicional saberquesaber-que expressa-se em conteúdos que possuem valor de verdade, como "Lisboa é a capital de Portugal". O conhecimento por contacto implica ter estado em contacto direto com o objeto, como conhecer Lisboa por tê-la visitado. Já o conhecimento por aptidão sabercomosaber-como relaciona-se com habilidades práticas ou intelectuais.

A teoria CVJ (Crença, Verdade, Justificação) define tradicionalmente o conhecimento como crença verdadeira justificada. Estas três condições são necessárias, mas isoladamente não são suficientes para definir conhecimento. Uma simples crença pode ser verdadeira por acaso, mas sem justificação adequada não constitui conhecimento.

Para haver conhecimento segundo esta teoria, o sujeito (S) deve acreditar que uma proposição (P) é verdadeira, P deve ser efetivamente verdadeira, e S deve ter uma justificação adequada para acreditar em P. Quando estas três condições se reúnem, temos conhecimento.

Dica prática: Quando analisares se sabes realmente algo, pergunta a ti mesmo: Acredito nisso? É verdade? Tenho boas razões para acreditar? Se faltarem quaisquer destas condições, provavelmente não tens conhecimento genuíno.

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Os Contraexemplos de Gettier

Embora a definição tradicional de conhecimento como crença verdadeira justificada venha desde Platão no diálogo Teeteto, o filósofo Edmund Gettier questionou se estas três condições são realmente suficientes para o conhecimento genuíno.

Gettier apresentou contraexemplos demonstrando que pode haver crenças verdadeiras justificadas que não equivalem a conhecimento efetivo. Ele mostrou que algumas crenças podem ser verdadeiras e justificadas apenas por sorte, acaso ou mera coincidência.

Por exemplo, imaginemos que Sara pergunta a Pedro que tipo de astro é Saturno. Pedro responde que é um planeta, mas Sara ouve "cometa" por engano. Sara passa a acreditar que Saturno é um cometa, tendo uma crença justificada (pelo testemunho que ela pensou ouvir). Se, por coincidência, Saturno fosse realmente um cometa, Sara teria uma crença verdadeira justificada, mas não teria conhecimento, pois chegou à verdade por um equívoco.

Pensa bem: Os contraexemplos de Gettier abrem a possibilidade de precisarmos de uma quarta condição para definir o conhecimento. Consegues pensar em situações do teu dia a dia em que acertaste algo por puro acaso? Isso seria conhecimento?

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O Desafio Cético

O desafio cético questiona a possibilidade do conhecimento levantando dúvidas fundamentais: É possível conhecer a realidade? Podemos ter certeza de que aquilo em que acreditamos é verdadeiro? Será que sabemos tudo o que julgamos saber?

Existem duas posições principais em relação a este desafio: o dogmatismo, que defende que temos justificação para as nossas crenças e que o conhecimento é possível; e o ceticismo, que argumenta que não temos justificação adequada para as nossas crenças, seja de modo global ou parcial.

O ceticismo radical (ou global) defende que nada é certo e tudo é duvidoso, negando completamente a possibilidade do conhecimento. Já o ceticismo moderado considera que o conhecimento é possível, mas que tem limites, defendendo que o saber é apenas provável.

Uma crítica importante ao ceticismo global é o argumento da paralisia, que mostra que, se duvidássemos de tudo, ficaríamos incapazes de agir, tornando o ceticismo radical impraticável na vida quotidiana.

Reflete: Se nunca pudéssemos ter certeza de nada, como seria possível fazer escolhas diárias? O ceticismo radical pode ser teoricamente interessante, mas conseguirias viver sem aceitar nenhum conhecimento como válido?

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Tipos de Ceticismo e Argumentos Céticos

O ceticismo possui diferentes variantes, desde o ceticismo radical fundado por Pirro de Élis c.365275a.C.c. 365-275 a.C., que nega toda possibilidade de conhecimento, até o ceticismo metodológico, que usa a dúvida como ferramenta para alcançar certezas.

O desafio cético consiste em questionar se temos justificação suficiente para nossas crenças. Os céticos concordam que para haver conhecimento deve existir crença verdadeira justificada (CVJ), mas argumentam que há sempre boas razões para duvidar se nossas crenças constituem realmente conhecimento.

O ceticismo metodológico (cartesiano) utiliza a dúvida como método provisório para eliminar crenças duvidosas e encontrar uma certeza indubitável, como o famoso "penso, logo existo" de Descartes. Já o ceticismo pirrônico defende a suspensão do juízo sobre todas as coisas.

Contra o ceticismo radical, desenvolveu-se o argumento da paralisia, que critica a posição cética mostrando que, se duvidássemos de tudo, ficaríamos incapazes de agir, tornando o ceticismo impraticável na vida real.

Observação importante: Na prática, mesmo os maiores céticos da história não conseguiram viver de acordo com suas teorias mais radicais. Isto mostra que algum nível de confiança no conhecimento parece necessário para a vida humana.

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Argumentos Céticos Contra o Conhecimento

Os céticos desenvolveram vários argumentos poderosos contra a possibilidade do conhecimento. O argumento da regressão infinita mostra que toda justificação exige outra justificação, gerando um processo infinito sem base segura. Isto leva a três alternativas desconfortáveis: regredimos infinitamente nas justificações, paramos numa crença injustificada, ou raciocinamos em círculo.

O argumento da ilusão dos sentidos destaca que nossos sentidos são enganadores, gerando erros e ilusões, sendo portanto falíveis e não confiáveis como fonte de conhecimento seguro.

O argumento do sonho sugere que as experiências sensoriais que temos durante o sono são indistinguíveis das que temos quando acordados, impossibilitando distinguir entre sonho e vigília, e deixando aberta a possibilidade de que nossas perceções da realidade sejam um engano.

O argumento do cérebro numa cuba é uma experiência mental que alerta para a possibilidade de experiências sensoriais simuladas por um computador serem indistinguíveis das experiências que o cérebro realiza normalmente, questionando nossa capacidade de conhecer o mundo externo.

Desafio: Tenta identificar no teu dia-a-dia momentos em que os sentidos te enganaram (ilusões óticas, miragens, etc.). Como podes ter certeza de que não estás sempre a ser enganado pelos sentidos?

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Dogmatismo e Fundacionalismo

O dogmatismo representa a confiança na possibilidade do conhecimento e possui quatro aceções principais. O dogmatismo ingénuo é a confiança imediata nos sentidos, acreditando que a realidade é exatamente como a vemos (realismo ingénuo) - uma posição que raramente ocorre na filosofia propriamente dita.

O dogmatismo racionalista defende que o conhecimento é possível e deposita confiança absoluta nas capacidades da razão para conhecer e alcançar a verdade. Esta perspetiva opõe-se diretamente ao ceticismo e sustenta que a razão pode corrigir os enganos dos sentidos (realismo crítico).

O dogmatismo metafísico considera que a razão não tem limites para conhecer e que sua capacidade não deve ser sujeita a exame crítico. Esta posição opõe-se ao criticismo de Kant.

O fundacionalismo é a perspetiva segundo a qual o conhecimento deve ser concebido como uma estrutura que se ergue a partir de crenças básicas ou fundamentos certos, seguros e indubitáveis. Tanto o racionalismo quanto o empirismo são teorias fundacionalistas, defendendo que as crenças básicas são o fundamento infalível do conhecimento.

Importante: O fundacionalismo tenta superar o desafio cético estabelecendo bases sólidas para o conhecimento. Contudo, filósofos discordam sobre quais seriam estas crenças básicas - seriam elas derivadas da razão ou da experiência?

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Crenças Básicas e Não Básicas

O sistema do conhecimento, segundo o fundacionalismo, organiza-se em dois tipos fundamentais de crenças. As crenças não básicas não são autoevidentes e precisam ser justificadas por outras crenças. Já as crenças básicas são autoevidentes e justificam-se a si mesmas, servindo como fundamento para todo o edifício do conhecimento.

As crenças básicas são consideradas crenças fundacionais, sendo caracterizadas como infalíveis, irrefutáveis e indubitáveis. Estas crenças suportam todo o sistema do saber, funcionando como os alicerces sobre os quais se constroem todas as outras crenças.

Tanto o racionalismo quanto o empirismo são teorias fundacionalistas, embora discordem sobre a natureza das crenças básicas. O que os une é a convicção de que existem crenças fundacionais do conhecimento que são infalíveis.

Este sistema de justificação pode ser ilustrado como uma cadeia: a crença A é justificada pela crença B, que por sua vez é justificada pela crença C, e assim por diante, até chegarmos às crenças básicas que não precisam de justificação adicional. Se não houvesse crenças básicas, cairíamos numa regressão infinita da justificação, levando ao ceticismo radical.

Visualiza isto: Pensa no conhecimento como um edifício - as crenças básicas são os alicerces que sustentam toda a estrutura. Se estes alicerces não forem sólidos ou não existirem, todo o edifício desmorona.

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Fontes de Conhecimento

Uma questão fundamental na epistemologia é: quais são as fontes de justificação das nossas crenças? Será que o conhecimento provém da razão (pensamento) ou da experiência (sentidos)? As diferentes formas de justificar nossas crenças remetem-nos ao problema das fontes de conhecimento.

Existem duas fontes principais de conhecimento: a razão (pensamento) e a experiência (sentidos). Estas fontes correspondem a dois modos de conhecimento proposicional: o conhecimento a priori e o conhecimento a posteriori.

O conhecimento a priori (conhecimento racional, dedutivo) pode ser obtido independentemente da experiência sensível, apenas através da razão ou do pensamento. A justificação destas crenças tem por base unicamente a razão e assenta em proposições universais e necessárias.

O conhecimento a posteriori (conhecimento empírico, indutivo) não pode ser obtido independentemente da experiência sensível, sendo necessário recorrer aos sentidos para obtê-lo. A justificação destas crenças tem por base a experiência sensível e assenta em proposições particulares e contingentes.

Reflexão prática: Quando aprendes matemática, estás a usar conhecimento a priori, baseado na razão. Quando descobres que está a chover ao olhar pela janela, utilizas conhecimento a posteriori, baseado na experiência. Consegues identificar outros exemplos no teu dia-a-dia?

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Racionalismo e Empirismo

A distinção entre proposições a priori e a posteriori é fundamental para compreender duas grandes correntes epistemológicas: o racionalismo e o empirismo.

Uma proposição a priori é aquela que pode ser conhecida sem recorrer à experiência, como "Nenhum solteiro é casado" ou "23+5=28". Já uma proposição a posteriori só pode ser conhecida recorrendo à experiência, como "A neve é fria" ou "A língua oficial da R.A.M. é o Português".

O racionalismo destaca a importância da razão e considera que podemos ter conhecimento do mundo sem recurso à experiência - conhecimentos a priori acerca do mundo. Para os racionalistas, só através da razão podemos encontrar um conhecimento seguro, apoiado em princípios evidentes e totalmente independente da experiência sensível.

Em contraste, o empirismo enfatiza a importância da experiência e defende que não temos conhecimento do mundo sem recorrer a ela - não há conhecimento a priori acerca do mundo. Para os empiristas, todo conhecimento substantivo sobre o mundo deve ser baseado na experiência sensorial.

O racionalismo encontra seu modelo de conhecimento na matemática, focando-se no conhecimento de verdades necessárias, enquanto o empirismo valoriza a observação e a experimentação como bases para o conhecimento.

Compreende a diferença: O racionalismo é como resolver um problema de matemática sem olhar para o mundo exterior; o empirismo é como um cientista que precisa observar e experimentar para chegar a conclusões sobre o mundo.

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A App é muito fácil de usar e está nem organizada. Encontrei tudo o que estava à procura até agora e consegui aprender muito com as apresentações! Vou usar a app para um trabalho escolar! E claro que também me ajuda muito como inspiração.

João S

utilizador iOS

Esta app é realmente incrível. Há tantas anotações de estudo e ajuda [...]. A minha disciplina problemática é Francês, por exemplo, e a app tem muitas opções de ajuda. Graças a esta app, melhorei o meu Francês. Eu recomendo a qualquer pessoa.

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utilizadora Android

Uau, estou realmente impressionado. Acabei de experimentar o app porque o vi anunciado muitas vezes e fiquei absolutamente surpreso. Este app é A AJUDA que você quer para a escola e, acima de tudo, oferece tantas coisas, como exercícios e folhas de fatos, que têm sido MUITO úteis para mim pessoalmente.

Ana

utilizadora iOS

Eu costumava ter dificuldade para completar os meus trabalhos a tempo até descobrir a Knowunity, que não só facilita o upload do meu próprio conteúdo, mas também oferece ótimos resumos que tornam o meu trabalho mais rápido e eficiente.

Tomás R

utilizador iOS

Sempre foi um desafio encontrar todas as informações importantes para os meus trabalhos – desde que comecei a usar a Knowunity, posso simplesmente fazer upload do meu conteúdo e aproveitar os resumos dos outros, o que me ajuda muito com a organização.

Luísa M

utilizadora Android

Eu frequentemente sentia que não tinha uma visão geral suficiente ao estudar, mas desde que comecei a usar o Knowunity, isso não acontece mais – faço upload do meu conteúdo e encontro sempre resumos úteis na plataforma, o que torna meu aprendizado muito mais fácil.

David F

utilizador iOS

O app é simplesmente incrível! Só preciso digitar o tema na barra de pesquisa e recebo a resposta super rápido. Não preciso assistir 10 vídeos no YouTube para entender algo, então economizo meu tempo. Super recomendo!

Marco O

utilizador Android

Na escola eu era péssimo em matemática, mas graças ao app, estou me saindo melhor agora. Sou muito grato por vocês terem criado o app.

André B

utilizador Android

Costumava ser muito difícil reunir todas as informações para minhas apresentações. Mas desde que comecei a usar o Knowunity, só preciso de carregar os meus apontamentos e encontrar resumos incríveis de outros - isso torna meu estudo muito mais eficiente!

Júlia S

utilizadora Android

Estava constantemente stressado com todo o material de estudo, mas desde que comecei a usar a Knowunity, carrego as minhas coisas e vejo os resumos dos outros - isto ajuda-me a gerir tudo melhor e é muito menos stressante.

Marco B

utilizador iOS

Foi sempre complicado encontrar os materiais certos para os meus trabalhos. Agora faço upload das minhas anotações na Knowunity e vejo os melhores resumos dos outros - isto realmente ajudou-me a entender tudo mais rápido e melhora as minhas notas.

Sarah L

utilizadora Android

Eu costumava passar horas no Google à procura de materiais escolares, mas agora só carrego as minhas coisas na Knowunity e vejo os resumos dos outros - sinto-me muito mais confiante quando me preparo para testes.

Paulo T

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Uau, estou realmente impressionado. Acabei de experimentar o app porque o vi anunciado muitas vezes e fiquei absolutamente surpreso. Este app é A AJUDA que você quer para a escola e, acima de tudo, oferece tantas coisas, como exercícios e folhas de fatos, que têm sido MUITO úteis para mim pessoalmente.

Ana

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Eu costumava ter dificuldade para completar os meus trabalhos a tempo até descobrir a Knowunity, que não só facilita o upload do meu próprio conteúdo, mas também oferece ótimos resumos que tornam o meu trabalho mais rápido e eficiente.

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Sempre foi um desafio encontrar todas as informações importantes para os meus trabalhos – desde que comecei a usar a Knowunity, posso simplesmente fazer upload do meu conteúdo e aproveitar os resumos dos outros, o que me ajuda muito com a organização.

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Eu frequentemente sentia que não tinha uma visão geral suficiente ao estudar, mas desde que comecei a usar o Knowunity, isso não acontece mais – faço upload do meu conteúdo e encontro sempre resumos úteis na plataforma, o que torna meu aprendizado muito mais fácil.

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Estava constantemente stressado com todo o material de estudo, mas desde que comecei a usar a Knowunity, carrego as minhas coisas e vejo os resumos dos outros - isto ajuda-me a gerir tudo melhor e é muito menos stressante.

Marco B

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Foi sempre complicado encontrar os materiais certos para os meus trabalhos. Agora faço upload das minhas anotações na Knowunity e vejo os melhores resumos dos outros - isto realmente ajudou-me a entender tudo mais rápido e melhora as minhas notas.

Sarah L

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Eu costumava passar horas no Google à procura de materiais escolares, mas agora só carrego as minhas coisas na Knowunity e vejo os resumos dos outros - sinto-me muito mais confiante quando me preparo para testes.

Paulo T

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Filosofia

473

14 de dez. de 2025

12 páginas

Filosofia 11: Resumo sobre Teoria do Conhecimento

I

Inês Castanheira

@inscastanheira

A Teoria do Conhecimento (epistemologia) é um ramo da Filosofia que estuda como adquirimos e justificamos o que sabemos. Esta disciplina investiga questões fundamentais sobre a origem, possibilidade e fundamento do conhecimento, e como podemos ter certeza daquilo que acreditamos... Mostrar mais

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Teoria do Conhecimento: Conceitos Fundamentais

A epistemologia é a disciplina filosófica que estuda o conhecimento, procurando responder a questões sobre sua origem, possibilidade e fundamento. Entre os principais problemas que ela aborda estão: o que é o conhecimento, quais tipos existem, se o conhecimento é realmente possível, e quais são suas fontes principais.

O conhecimento representa uma relação entre um sujeito cognoscente (aquele que conhece) e um objeto (aquilo que é conhecido). Nesta relação, o sujeito apreende o objeto com base nas suas capacidades cognitivas e constrói uma representação mental da realidade, que varia conforme o contexto.

Desde Platão, o conhecimento é tradicionalmente definido como crença verdadeira justificada. Esta definição implica que para saberes algo verdadeiramente, precisas acreditar nessa informação, ela precisa ser verdadeira, e deves ter boas razões para acreditar nela.

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Tipos de Conhecimento e a Teoria CVJ

Existem diferentes tipos de conhecimento, cada um com características próprias. O conhecimento proposicional saberquesaber-que expressa-se em conteúdos que possuem valor de verdade, como "Lisboa é a capital de Portugal". O conhecimento por contacto implica ter estado em contacto direto com o objeto, como conhecer Lisboa por tê-la visitado. Já o conhecimento por aptidão sabercomosaber-como relaciona-se com habilidades práticas ou intelectuais.

A teoria CVJ (Crença, Verdade, Justificação) define tradicionalmente o conhecimento como crença verdadeira justificada. Estas três condições são necessárias, mas isoladamente não são suficientes para definir conhecimento. Uma simples crença pode ser verdadeira por acaso, mas sem justificação adequada não constitui conhecimento.

Para haver conhecimento segundo esta teoria, o sujeito (S) deve acreditar que uma proposição (P) é verdadeira, P deve ser efetivamente verdadeira, e S deve ter uma justificação adequada para acreditar em P. Quando estas três condições se reúnem, temos conhecimento.

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Os Contraexemplos de Gettier

Embora a definição tradicional de conhecimento como crença verdadeira justificada venha desde Platão no diálogo Teeteto, o filósofo Edmund Gettier questionou se estas três condições são realmente suficientes para o conhecimento genuíno.

Gettier apresentou contraexemplos demonstrando que pode haver crenças verdadeiras justificadas que não equivalem a conhecimento efetivo. Ele mostrou que algumas crenças podem ser verdadeiras e justificadas apenas por sorte, acaso ou mera coincidência.

Por exemplo, imaginemos que Sara pergunta a Pedro que tipo de astro é Saturno. Pedro responde que é um planeta, mas Sara ouve "cometa" por engano. Sara passa a acreditar que Saturno é um cometa, tendo uma crença justificada (pelo testemunho que ela pensou ouvir). Se, por coincidência, Saturno fosse realmente um cometa, Sara teria uma crença verdadeira justificada, mas não teria conhecimento, pois chegou à verdade por um equívoco.

Pensa bem: Os contraexemplos de Gettier abrem a possibilidade de precisarmos de uma quarta condição para definir o conhecimento. Consegues pensar em situações do teu dia a dia em que acertaste algo por puro acaso? Isso seria conhecimento?

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O Desafio Cético

O desafio cético questiona a possibilidade do conhecimento levantando dúvidas fundamentais: É possível conhecer a realidade? Podemos ter certeza de que aquilo em que acreditamos é verdadeiro? Será que sabemos tudo o que julgamos saber?

Existem duas posições principais em relação a este desafio: o dogmatismo, que defende que temos justificação para as nossas crenças e que o conhecimento é possível; e o ceticismo, que argumenta que não temos justificação adequada para as nossas crenças, seja de modo global ou parcial.

O ceticismo radical (ou global) defende que nada é certo e tudo é duvidoso, negando completamente a possibilidade do conhecimento. Já o ceticismo moderado considera que o conhecimento é possível, mas que tem limites, defendendo que o saber é apenas provável.

Uma crítica importante ao ceticismo global é o argumento da paralisia, que mostra que, se duvidássemos de tudo, ficaríamos incapazes de agir, tornando o ceticismo radical impraticável na vida quotidiana.

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Tipos de Ceticismo e Argumentos Céticos

O ceticismo possui diferentes variantes, desde o ceticismo radical fundado por Pirro de Élis c.365275a.C.c. 365-275 a.C., que nega toda possibilidade de conhecimento, até o ceticismo metodológico, que usa a dúvida como ferramenta para alcançar certezas.

O desafio cético consiste em questionar se temos justificação suficiente para nossas crenças. Os céticos concordam que para haver conhecimento deve existir crença verdadeira justificada (CVJ), mas argumentam que há sempre boas razões para duvidar se nossas crenças constituem realmente conhecimento.

O ceticismo metodológico (cartesiano) utiliza a dúvida como método provisório para eliminar crenças duvidosas e encontrar uma certeza indubitável, como o famoso "penso, logo existo" de Descartes. Já o ceticismo pirrônico defende a suspensão do juízo sobre todas as coisas.

Contra o ceticismo radical, desenvolveu-se o argumento da paralisia, que critica a posição cética mostrando que, se duvidássemos de tudo, ficaríamos incapazes de agir, tornando o ceticismo impraticável na vida real.

Observação importante: Na prática, mesmo os maiores céticos da história não conseguiram viver de acordo com suas teorias mais radicais. Isto mostra que algum nível de confiança no conhecimento parece necessário para a vida humana.

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Dogmatismo e Fundacionalismo

O dogmatismo representa a confiança na possibilidade do conhecimento e possui quatro aceções principais. O dogmatismo ingénuo é a confiança imediata nos sentidos, acreditando que a realidade é exatamente como a vemos (realismo ingénuo) - uma posição que raramente ocorre na filosofia propriamente dita.

O dogmatismo racionalista defende que o conhecimento é possível e deposita confiança absoluta nas capacidades da razão para conhecer e alcançar a verdade. Esta perspetiva opõe-se diretamente ao ceticismo e sustenta que a razão pode corrigir os enganos dos sentidos (realismo crítico).

O dogmatismo metafísico considera que a razão não tem limites para conhecer e que sua capacidade não deve ser sujeita a exame crítico. Esta posição opõe-se ao criticismo de Kant.

O fundacionalismo é a perspetiva segundo a qual o conhecimento deve ser concebido como uma estrutura que se ergue a partir de crenças básicas ou fundamentos certos, seguros e indubitáveis. Tanto o racionalismo quanto o empirismo são teorias fundacionalistas, defendendo que as crenças básicas são o fundamento infalível do conhecimento.

Importante: O fundacionalismo tenta superar o desafio cético estabelecendo bases sólidas para o conhecimento. Contudo, filósofos discordam sobre quais seriam estas crenças básicas - seriam elas derivadas da razão ou da experiência?

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Crenças Básicas e Não Básicas

O sistema do conhecimento, segundo o fundacionalismo, organiza-se em dois tipos fundamentais de crenças. As crenças não básicas não são autoevidentes e precisam ser justificadas por outras crenças. Já as crenças básicas são autoevidentes e justificam-se a si mesmas, servindo como fundamento para todo o edifício do conhecimento.

As crenças básicas são consideradas crenças fundacionais, sendo caracterizadas como infalíveis, irrefutáveis e indubitáveis. Estas crenças suportam todo o sistema do saber, funcionando como os alicerces sobre os quais se constroem todas as outras crenças.

Tanto o racionalismo quanto o empirismo são teorias fundacionalistas, embora discordem sobre a natureza das crenças básicas. O que os une é a convicção de que existem crenças fundacionais do conhecimento que são infalíveis.

Este sistema de justificação pode ser ilustrado como uma cadeia: a crença A é justificada pela crença B, que por sua vez é justificada pela crença C, e assim por diante, até chegarmos às crenças básicas que não precisam de justificação adicional. Se não houvesse crenças básicas, cairíamos numa regressão infinita da justificação, levando ao ceticismo radical.

Visualiza isto: Pensa no conhecimento como um edifício - as crenças básicas são os alicerces que sustentam toda a estrutura. Se estes alicerces não forem sólidos ou não existirem, todo o edifício desmorona.

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Fontes de Conhecimento

Uma questão fundamental na epistemologia é: quais são as fontes de justificação das nossas crenças? Será que o conhecimento provém da razão (pensamento) ou da experiência (sentidos)? As diferentes formas de justificar nossas crenças remetem-nos ao problema das fontes de conhecimento.

Existem duas fontes principais de conhecimento: a razão (pensamento) e a experiência (sentidos). Estas fontes correspondem a dois modos de conhecimento proposicional: o conhecimento a priori e o conhecimento a posteriori.

O conhecimento a priori (conhecimento racional, dedutivo) pode ser obtido independentemente da experiência sensível, apenas através da razão ou do pensamento. A justificação destas crenças tem por base unicamente a razão e assenta em proposições universais e necessárias.

O conhecimento a posteriori (conhecimento empírico, indutivo) não pode ser obtido independentemente da experiência sensível, sendo necessário recorrer aos sentidos para obtê-lo. A justificação destas crenças tem por base a experiência sensível e assenta em proposições particulares e contingentes.

Reflexão prática: Quando aprendes matemática, estás a usar conhecimento a priori, baseado na razão. Quando descobres que está a chover ao olhar pela janela, utilizas conhecimento a posteriori, baseado na experiência. Consegues identificar outros exemplos no teu dia-a-dia?

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Racionalismo e Empirismo

A distinção entre proposições a priori e a posteriori é fundamental para compreender duas grandes correntes epistemológicas: o racionalismo e o empirismo.

Uma proposição a priori é aquela que pode ser conhecida sem recorrer à experiência, como "Nenhum solteiro é casado" ou "23+5=28". Já uma proposição a posteriori só pode ser conhecida recorrendo à experiência, como "A neve é fria" ou "A língua oficial da R.A.M. é o Português".

O racionalismo destaca a importância da razão e considera que podemos ter conhecimento do mundo sem recurso à experiência - conhecimentos a priori acerca do mundo. Para os racionalistas, só através da razão podemos encontrar um conhecimento seguro, apoiado em princípios evidentes e totalmente independente da experiência sensível.

Em contraste, o empirismo enfatiza a importância da experiência e defende que não temos conhecimento do mundo sem recorrer a ela - não há conhecimento a priori acerca do mundo. Para os empiristas, todo conhecimento substantivo sobre o mundo deve ser baseado na experiência sensorial.

O racionalismo encontra seu modelo de conhecimento na matemática, focando-se no conhecimento de verdades necessárias, enquanto o empirismo valoriza a observação e a experimentação como bases para o conhecimento.

Compreende a diferença: O racionalismo é como resolver um problema de matemática sem olhar para o mundo exterior; o empirismo é como um cientista que precisa observar e experimentar para chegar a conclusões sobre o mundo.

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Paulo T

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