Previsão e Monitorização Vulcânica
Os pontos quentes podem criar alinhamentos de vulcões à medida que as placas se movem sobre eles. O vulcão ativo forma-se diretamente sobre o ponto quente, enquanto os vulcões extintos mais antigos ficam cada vez mais distantes, marcando o caminho percorrido pela placa tectônica.
Em Portugal, encontramos vulcanismo nas ilhas da Madeira (resultado de vulcanismo intraplacas) e dos Açores, onde um ponto quente coincide com zonas de fronteiras de placas. Nos Açores, observa-se também o raro vulcanismo serretiano, um tipo de erupção submarina onde a lava forma flocos que flutuam brevemente antes de se afundar.
Os perigos vulcânicos são diversos e incluem erupções explosivas, nuvens ardentes, gases tóxicos, lahares (torrentes de lava), tsunamis e alterações climáticas causadas pelas cinzas na atmosfera. Por isso, a monitorização dos vulcões ativos é crucial.
Esta monitorização é feita através de redes sísmicas locais, vigilância geoquímica dos campos fumarólicos, controle hidroquímico de poços e nascentes, e estudo da deformação da crosta. Estas técnicas permitem previsões mais precisas e podem salvar vidas em caso de erupções.
🔍 As técnicas modernas de monitoramento vulcânico permitem detectar sinais de uma possível erupção com dias ou semanas de antecedência, dando tempo para evacuar populações em risco. As pequenas alterações no terreno ou na composição dos gases podem ser os primeiros avisos!