Tectónica de Placas
A teoria da tectónica de placas modernizou as ideias de Wegener, explicando não apenas que os continentes se movem, mas também como e porquê. Esta teoria mobilista afirma que a litosfera está fragmentada em placas que se movimentam sobre a astenosfera.
Novas descobertas científicas foram cruciais para confirmar esta teoria:
- A identificação de diferentes idades no assoalho oceânico
- O reconhecimento de reversões geomagnéticas registadas nas rochas
As placas litosféricas interagem nas suas fronteiras, que podem ser de três tipos:
Limites construtivos/divergentes: As placas afastam-se uma da outra devido à ascensão de magma, formando nova litosfera. Situam-se nas dorsais oceânicas, onde o magma sobe, solidifica e forma novo assoalho oceânico.
Limites destrutivos/convergentes: As placas aproximam-se, ocorrendo a destruição de litosfera. Quando uma placa oceânica (mais densa) encontra uma continental, a primeira mergulha sob a segunda num processo chamado subducção, formando fossas oceânicas e vulcões.
Limites conservativos/transformantes: As placas deslizam lateralmente uma em relação à outra, sem criar ou destruir litosfera.
🔥 As fronteiras entre placas são as zonas "quentes" do planeta! A maior parte dos vulcões, terremotos e formação de montanhas acontece nestes limites, verdadeiras linhas de "costura" da superfície terrestre.