Meiose I - Divisão Reducional
Profase I: Os cromossomas condensam-se e tornam-se visíveis. Os cromossomas homólogos emparelham-se num processo chamado sinapse, formando bivalentes (ou tétradas). Nos pontos de contato, ocorre o crossing-over - troca de segmentos entre cromatídeos não-irmãos. Os centrossomas migram para polos opostos, formando o fuso acromático. O invólucro nuclear e os nucléolos desaparecem.
Metafase I: Os bivalentes alinham-se no plano equatorial da célula, ligados ao fuso acromático pelos centrómeros.
Anafase I: Os cromossomas homólogos separam-se e migram para polos opostos da célula. Diferente da mitose, os cromatídeos irmãos permanecem unidos pelo centrómero.
Telofase I: Formam-se novos invólucros nucleares, os nucléolos reaparecem e os cromossomas descondensam-se. Neste ponto, as células são haploides (contêm apenas um cromossoma de cada par homólogo).
💡 O crossing-over é fundamental para a variabilidade genética, pois permite a recombinação do material genético entre cromossomas homólogos, criando novas combinações de alelos.
Meiose II - Divisão Equacional
A meiose II é semelhante à mitose, mas ocorre em células haploides:
Profase II: Os cromossomas condensam-se novamente. Os centrossomas migram para polos opostos, formando o fuso acromático. O invólucro nuclear e os nucléolos desaparecem.
Metafase II: Os cromossomas alinham-se no plano equatorial da célula.
Anafase II: Os centrómeros dividem-se e os cromatídeos irmãos separam-se, migrando para polos opostos.
Telofase II: Formam-se invólucros nucleares e nucléolos. Os cromossomas descondensam-se.
Ao final da meiose II, formam-se quatro células haploides geneticamente diferentes.