Processos de Reprodução Assexuada
A gemulação (ou gemiparidade) ocorre quando se forma uma protuberância chamada gema na superfície da célula ou do indivíduo. Ao separar-se, esta gema origina um novo ser, geralmente menor que o progenitor. Este processo acontece tanto em seres unicelulares, como leveduras, quanto em pluricelulares, como esponjas e hidras.
A esporulação é um processo que envolve a formação de células especiais chamadas esporos, produzidos por mitose em estruturas denominadas esporângios. Estes esporos podem germinar e originar novos seres vivos, sendo um mecanismo muito comum em fungos, como o Rhizopus stolonifer, que se desenvolve em alimentos como o pão.
A partenogénese é um processo reprodutivo no qual um indivíduo se desenvolve a partir de um oócito não fecundado. Este método é observado em algumas espécies, como a Daphnia magna, permitindo o desenvolvimento de novos organismos sem a necessidade de fertilização.
A propagação vegetativa é exclusiva das plantas e semelhante à fragmentação com regeneração. Este processo ocorre graças aos tecidos meristemas, cujas células mantêm a capacidade de diferenciação. As plantas podem propagar-se vegetativamente através de estruturas como estolhos, que são caules prostrados que dão origem a novas plantas.
💡 Dica prática: Ao estudares reprodução assexuada, pensa em como este método permite a preservação exata das características de uma espécie - é o mesmo princípio usado quando propagamos plantas por estacas no jardim!