Limites de Placas e Tempo Geológico
Nos limites convergentes (destrutivos), ocorre colisão e destruição de litosfera. Quando placas oceânicas colidem, a mais antiga submerge, gerando sismos e vulcões na placa superior. A colisão entre placas continentais não produz subducção, mas forma montanhas e espessa a crusta. Já quando uma placa oceânica encontra uma continental, a oceânica mergulha sob a continental, causando intensa atividade sísmica e vulcânica.
Os limites conservativos (transformantes) ocorrem quando as placas deslizam horizontalmente sem criar ou destruir litosfera. São comuns nas dorsais oceânicas, formando-se perpendicularmente aos riftes, e costumam gerar forte atividade sísmica - como acontece na famosa falha de Santo André, na Califórnia.
💡 Quase todos os grandes terremotos do mundo ocorrem nos limites entre placas tectónicas! Os sismos em Portugal resultam principalmente da convergência entre as placas Euroasiática e Africana.
O tempo geológico baseia-se no estudo das rochas e fósseis, medindo-se em milhões de anos (Ma). O Éon Fanerozoico divide-se em três eras: Paleozoica (começando há 541 Ma), Mesozoica e Cenozoica, cada uma subdividida em períodos. Ao longo desta história, ocorreram várias extinções em massa causadas por eventos como transgressões marinhas, alterações climáticas, movimentos continentais, vulcanismo intenso ou impactos de meteoritos. Curiosamente, após cada extinção em massa, observa-se um aumento da biodiversidade, pois surgem novos nichos ecológicos para novas espécies ocuparem.