Escalas Sísmicas e Ondas Sísmicas
Para medir os sismos, utilizamos duas escalas principais:
A escala de intensidade (Mercalli) mede os efeitos destrutivos dos sismos em 12 graus expressos em numeração romana. É uma escala fechada e subjetiva, baseada nos relatos das populações.
A escala de magnitude (Richter) avalia a energia libertada no hipocentro. É uma escala aberta (sem limite superior) e objetiva, baseada em medições precisas.
A maioria dos sismos tem origem tectónica. Segundo a teoria do ressalto, a movimentação das placas desenvolve tensões nas rochas até que o limite de elasticidade seja ultrapassado. Nesse momento, as rochas fraturam e libertam energia acumulada muito rapidamente, gerando ondas sísmicas.
As ondas sísmicas dividem-se em:
Ondas P (primárias): são ondas de volume longitudinais que provocam ruído. Propagam-se mais rapidamente 6km/snocontinente,7km/snooceano e podem atravessar sólidos, líquidos e gases.
Ondas S (secundárias): são ondas de volume transversais que deformam as rochas sem alterar o seu volume. São mais lentas que as P 2,8km/snocontinente,3,8km/snooceano e propagam-se apenas em sólidos.
Ondas L (Love): são ondas de superfície horizontais, mais rápidas que as R mas mais lentas que as P e S. Originam-se no epicentro e propagam-se em sólidos.
Ondas R (Rayleigh): são ondas de superfície elípticas, as mais lentas de todas. Originam-se no epicentro e propagam-se em sólidos e líquidos.
🔄 A diferença de velocidade entre as ondas P e S permite calcular a distância epicentral - quanto maior o intervalo de tempo entre a chegada das ondas P e S a uma estação sismográfica, maior a distância ao epicentro.