Princípios da Datação Relativa
O Princípio da Identidade Paleontológica é fundamental para comparar rochas distantes. Ele estabelece que estratos contendo o mesmo conjunto de fósseis terão a mesma idade, mesmo que estejam em locais diferentes do planeta.
Os melhores fósseis de idade são aqueles com grande distribuição geográfica (horizontal) mas pequena distribuição estratigráfica (vertical). Exemplos incluem trilobites (Paleozoico), amonites e dinossauros (Mesozoico), que ajudam a identificar períodos específicos da história da Terra.
Quando analisamos formações rochosas complexas, aplicamos o Princípio da Interseção: qualquer estrutura geológica que atravessa outra é mais recente que a atravessada. Por exemplo, um dique ígneo que corta várias camadas de rochas sedimentares formou-se depois delas.
🔍 Dica de estudo: Desenhar diagramas simples para visualizar a ordem dos estratos e suas relações pode facilitar muito a compreensão destes princípios!
O Princípio da Inclusão completa nosso conjunto de ferramentas: fragmentos de uma rocha incorporados em outra são mais antigos que a rocha hospedeira. Este princípio é especialmente útil quando encontramos fragmentos de rochas mais antigas encapsulados em formações mais recentes.