Confirmação do DNA como Material Genético
Avery (1944) continuou a investigação de Griffith, tentando identificar qual o componente das bactérias S que causava a transformação. Ele isolou diferentes componentes (proteínas, glícidos, lípidos e DNA) das bactérias S mortas e adicionou-os às bactérias R vivas.
Apenas quando o DNA era adicionado às bactérias R, estas tornavam-se virulentas e causavam a morte do rato. Isto sugeriu fortemente que o DNA era o material genético, não as proteínas como se acreditava anteriormente.
A experiência de Herschey e Chase (1952) foi decisiva para confirmar que o DNA é o material genético. Eles marcaram separadamente o DNA e as proteínas de bacteriófagos (vírus que infetam bactérias):
- DNA marcado com fósforo radioativo (³²P)
- Proteínas marcadas com enxofre radioativo (³⁵S)
Após a infeção das bactérias pelos vírus, verificaram que:
- Quando o DNA estava marcado, a radioatividade era encontrada dentro das bactérias
- Quando as proteínas estavam marcadas, a radioatividade ficava fora das bactérias
Esta experiência demonstrou definitivamente que apenas o DNA entra na bactéria e comanda a produção de novos vírus, sendo portanto o material genético.
💡 Esta experiência foi tão importante que é considerada o "golpe final" que confirmou o DNA como material genético, mudando para sempre nossa compreensão da biologia e abrindo caminho para a revolução genética que vivemos hoje!