Tradução e Formação de Proteínas
A tradução é onde a magia acontece - o texto genético transforma-se em proteínas funcionais! Após a iniciação, quando a subunidade maior do ribossoma se junta ao complexo, começa a fase de alongamento.
Durante o alongamento, o ribossoma move-se codão a codão ao longo do mRNA. A cada passo, um novo tRNA traz o aminoácido correspondente ao codão que está sendo lido. O ribossoma catalisa a formação de ligações peptídicas entre os aminoácidos, formando a cadeia polipeptídica (a futura proteína).
Este processo é como uma linha de montagem: o ribossoma funciona como a fábrica, o mRNA é o manual de instruções, e os tRNAs são os trabalhadores que trazem as peças (aminoácidos) para montar o produto final (proteína).
A tradução termina quando o ribossoma encontra um codão de terminação (UAA, UAG ou UGA). Nesse momento, em vez de um tRNA, liga-se um fator de libertação que faz com que a cadeia polipeptídica recém-formada se separe do ribossoma, e todos os componentes envolvidos na tradução se desassociam.
💡 Para traduzir um péptido de 50 aminoácidos, precisas de 150 nucleótidos (3 por codão), mais um codão de terminação. Por isso, o ribossoma tem de avançar 3 nucleótidos para cada aminoácido adicionado!