A violência racista
O antissemitismo nazi manifestou-se desde 1933, com o boicote às lojas de judeus, a proibição de exercerem funções públicas ou profissões liberais, e restrições na entrada nas universidades. Em 1935, as Leis de Nuremberga proibiram o casamento e as relações entre arianos e judeus, e privaram os alemães de origem judaica da nacionalidade.
Em 1938, as empresas judaicas foram liquidadas e seus bens confiscados. Na "Noite de Cristal" 9−10denovembro, sinagogas e lojas judaicas foram destruídas. Os judeus foram proibidos de exercer qualquer profissão e de frequentar lugares públicos, sendo obrigados a usar a estrela amarela como identificação.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o antissemitismo nazi atingiu o seu auge. Na Conferência de Wannsee (janeiro de 1942), foi formalizada a "solução final do problema judaico" - o extermínio sistemático dos judeus. No Holocausto, quase 6 milhões de judeus foram mortos, além de ciganos, homossexuais e outros grupos perseguidos.
A autarcia como modelo económico
Para recuperar a economia, Itália e Alemanha adotaram uma política económica intervencionista e nacionalista conhecida como autarcia, que defendia a autossuficiência económica e a redução das importações.
Na Itália, o modelo económico era dirigido pelo Estado através do corporativismo - organismos que reuniam empregadores e empregados por ramos de atividade, proibindo greves e lockouts. Foram realizadas "batalhas de produção" como a "batalha da lira" (estabilização da moeda), a "batalha do trigo" (aumento da produção de cereais) e a "batalha da bonificação" (recuperação de terras pantanosas).